A Antártica é
o continente localizado
mais ao sul do mundo. Suas terras contornam o poloSul.
Seu nome significa “oposta ao Ártico” (aregião ártica rodeia
o Polo Norte), mas também é chamada de “Antártida”. Quarto maior continente do
planeta, a Antártica é maior que a Europa e
a Oceania juntas.
No entanto, essa imensidão de terra não abriga populações humanas em caráter
permanente.

Solo
A Antártica é
quase toda coberta de gelo. Ela contém 90 por cento do gelo e 70 por cento da
água doce do mundo. No ponto mais espesso, o manto de gelo chega a 4.776
metros. Ao longo da costa,icebergs se
desprendem constantemente das geleiras e
caem no mar.
O continente tem
duas partes de tamanho desigual. A maior é conhecida como Antártica Oriental (a
leste), enquanto a menor é a Antártica Ocidental (a oeste). Esta última inclui
a península Antártica, uma extensão do continente com 1.300 quilômetros que
avança para o norte em direção ao extremo sul da América do
Sul. As partes leste e oeste são separadas pelas montanhas
Transantárticas. Elevações das quais se avistam apenas os picos em meio ao gelo
(conhecidas como nunataks) são encontradas em algumas áreas.
Cerca de 2 por
cento da Antártica não é coberta de gelo. Quase todas essas áreas raras,
chamadas de oásis, se localizam no litoral. Entre elas estão os vales secos do
sul da Terra de Victoria e o oásis Bunger, na Terra de Wilkes.
Na Antártica, os
períodos de 24 horas não se dividem em dia e noite. No polo Sul, o sol nasce
por volta do dia 21 de setembro e só vai se pôr em torno de 22 de março. Esse
“dia”, ou verão,
dura seis meses. De 22 de março a 21 de setembro, o céu escurece e a Antártica
entra na “noite”, ou inverno.
No interior do
mais frio dos continentes a temperatura anual média é de 57°C negativos. No
litoral faz menos frio. Na península Antártica o termômetro pode chegar aos
15°C.
Flora e fauna
O frio extremo
quase inviabiliza a vida na Antártica. Alguns musgose
plantas conhecidas como hepáticas brotam nas áreas livres de gelo da costa.
Dois tipos de flores crescem
na península. Certosartrópodes,
parecidos com insetos, são os únicos animais terrestres nativos. O krill,
uma espécie de crustáceo que
vive no fundo dos oceanos, é uma fonte de alimentação importante para os
animais da Antártica.
Cerca de 45
tipos de pássaros vivem
na Antártica. No litoral existem grandes colônias de duas espécies de pinguins,
o pinguim-imperador e o pinguim-de-adélia. A península Antártica e algumas
ilhas são habitadas pelo pinguim-gentoo e pelo pinguim-de-barbicha. Nas águas
em torno da Antártica vivem vários tipos de focas e baleias.
O bacalhau antártico e o peixe-gelo são encontrados apenas na Antártica.
Problemas ambientais
Outro tema
crucial de pesquisa com implicações em todo o mundo é o aquecimento
global. Os efeitos desse aumento gradual das temperaturas da
superfície da Terra são mais visíveis nos polos. A Antártica Ocidental é um dos
lugares de aquecimento mais rápido da Terra.
O colapso de grande parte da plataforma de gelo de Larsen, parte da península
Antártica, entre 1995 e 2002 foi atribuída às mudanças climáticas resultantes
do aumento das temperaturas do ar. O contínuo derretimento das geleiras e
camadas de gelo da Antártica poderia contribuir para um aumento perigoso do
nível do mar global além de afetar o ecosistema da região. Populações de krill
nas águas do norte da Antártica têm diminuído significativamente desde a década
de 1970 por causa da perda de gelo marinho causada pelas alterações climáticas;
o gelo marinho protege krill e seu alimento de tempestades e predadores. Alguns
ecologistas atribuem declínios populacionais de certas espécies de pinguins à
diminuição da abundância de krill causada pela mudança climática. Por isso, o
impacto do aquecimento global vem sendo estudado desde então com pesquisas
focadas na Antártica e no Ártico.
Outro problema
ambiental é que alguns produtos químicos industriais podem destruir a proteção
da camada de ozônio (que
protege as pessoas ao absorver os raios nocivos, ultravioletas, que vêm do
Sol). Os cientistas encontraram um “buraco” nessa camada sobre a Antártica.
Para evitar a destruição da camada de ozônio, muitos países limitaram o uso de
produtos químicos que a afetam.
História
O primeiro
desembarque registrado na Antártica ocorreu no cabo Adare, em 1895. Entre março
de 1898 e março de 1899, um navio ficou preso no gelo desse promontório. Os
membros da expedição foram os primeiros a passar o inverno na Antártica. Os
exploradores ingleses Robert F. Scott e Ernest Henry Shackleton fizeram três
expedições à Antártica entre 1901 e 1913. Eles abriram rotas para o interior do
continente e suas pesquisas serviram de base para programas científicos atuais.
Em 14 de dezembro de 1911, o norueguês Roald
Amundsen tornou-se o primeiro homem a alcançar o polo Sul.
Seguiram-se muitas outras expedições.
Todo ano,
centenas de pesquisadores viajam à Antártica para realizar experiências. O
crescimento da investigação científica na Antártica começou durante o Ano
Geofísico Internacional (1957-1958). Em 1959, doze países assinaram o Tratado
da Antártica, com o objetivo de preservar o continente para fins pacíficos e
científicos. Em 2012, o número de nações signatárias do tratado subiu para 50.
Problemas ambientais
Outro tema
crucial de pesquisa com implicações em todo o mundo é o aquecimento
global. Os efeitos desse aumento gradual das temperaturas da
superfície da Terra são mais visíveis nos polos. A Antártica Ocidental é um dos
lugares de aquecimento mais rápido da Terra.
O colapso de grande parte da plataforma de gelo de Larsen, parte da península
Antártica, entre 1995 e 2002 foi atribuída às mudanças climáticas resultantes
do aumento das temperaturas do ar. O contínuo derretimento das geleiras e
camadas de gelo da Antártica poderia contribuir para um aumento perigoso do
nível do mar global além de afetar o ecosistema da região. Populações de krill
nas águas do norte da Antártica têm diminuído significativamente desde a década
de 1970 por causa da perda de gelo marinho causada pelas alterações climáticas;
o gelo marinho protege krill e seu alimento de tempestades e predadores. Alguns
ecologistas atribuem declínios populacionais de certas espécies de pinguins à
diminuição da abundância de krill causada pela mudança climática. Por isso, o
impacto do aquecimento global vem sendo estudado desde então com pesquisas
focadas na Antártica e no Ártico.
Outro problema
ambiental é que alguns produtos químicos industriais podem destruir a proteção
da camada de ozônio (que
protege as pessoas ao absorver os raios nocivos, ultravioletas, que vêm do
Sol). Os cientistas encontraram um “buraco” nessa camada sobre a Antártica.
Para evitar a destruição da camada de ozônio, muitos países limitaram o uso de
produtos químicos que a afetam.
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